Eu sentia profunda falta de alguma coisa que não sabia o que era. Sabia só que doía, doía. Sem remédio.
Que algo sempre nos falta — o que chamamos de Deus, o que chamamos de amor, saúde, dinheiro, esperança ou paz. Sentir sede, faz parte. E atormenta. Como a vida é tecelã imprevisível.. E do que não escrevi, mas vivi e vivo e viverei... guarde este recado: alguma coisa sempre faz falta. Guarde sem dor, embora doa, e em segredo.
Caio Fernando Abreu.}
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